O nome da Congregação
O nome "Irmãs da Sagrada Família”, dado a nós por Madre Leopoldina, tem sua raiz na Família de Nazaré, em cujo estilo somos chamadas a viver.
Isso explica a importância da dimensão fraterna em nossas comunidades e a constante referência à Sagrada Família, resumida na saudação “Seja louvada a Sagrada Família, para sempre seja louvada", saudação que trocamos no início, no final do dia e em momento especiais.
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No "plano resumido" como nas constituições atuais afirma-se que"o Instituto das Irmãs da Sagrada Família é assim denominado em razão daquela especial devoção, existente desde o início da nossa união praticada para com Jesus, Maria e José e que desejamos sempre mais confirmar em nossa alma, pela gratidão diante do favor obtido no progresso deste Instituto. Queremos assim perpetuar os frutos de tão eficaz proteção com o acréscimo e perfeita consolidação deste bom empreendimento. Portanto, todos nós, que nesta união de objetivos e de afetos estamos agregadas como que à sombra desta devoção, queremos como consequência, também levar o nome e ser chamadas Irmãs devotas da Sagrada Família, ou, mais brevemente e no mesmo sentido, Irmãs da Sagrada Família".
A razão devocional é, portanto, a primeira razão para o título dado ao Instituto. Podemos, no entanto, esclarecer o significado dessa "devoção", aproveitando de uma dificuldade que Leopoldina comunica a Bertoni a fim de ser aconselhada por ele sobre como redigir o proêmio às Constituições: "Sempre encontrei em mim, escreve Leopoldina, uma única devoção que é a de Jesus; e está aí de tal forma o meu coração que aquela que eu tenho para com Maria Santíssima e São José são relativas a Jesus Nosso Senhor[...] Ao indicar a devoção à Sagrada Família, gostaria de identificar o Coração amorosíssimo de Jesus e de Maria; e São José, como aquele que mais familiarmente conversando com Jesus e Maria atinge, por assim dizer, desses Corações Sagrados a caridade para com Deus e o próximo .
A segunda razão para o título dado ao Instituto é de gratidão à Santa Família. Leopoldina tem clara consciência que seu Instituto foi desejado por Deus:"O Senhor me fez perceber que sobre nenhuma outra coisa devo basear a minha confiança para a Obra que Ele quer de mim, mas somente sobre o fato de que ele a quer e isso é suficiente para acreditar com toda certeza que assim, acontecerá, e cada coisa se realizará sem que eu tenha qualquer temor por coisa alguma". Também é sintomático que, especialmente nos anos em que seu trabalho está prestes a acabar, Leopoldina sempre revela sua pequenez, convidando a todos a louvar o verdadeiro Autor do que foi realizado: "Amo falar da minha miséria e incapacidade, sentiria prazer que todos vissem em mim o mesmo que eu vejo, para que fosse conhecida a verdade e se rendesse glória a Deus [...]. gostaria que, como eu, todos pudessem perceber que o Senhor é quem faz tudo " Um sentimento de gratidão, portanto, o de Leopoldina, em relação a Deus e à Santa Família, como nesta passagem: "Na oração, pensando na devoção que o Senhor me deu ao glorioso São José, e às graças que através deste Santo me concedeu, vieram-me à mente estas palavras: Nos fundavimus Societatem Jesu. E me pareceu que ao ter-me dado o Senhor a devoção à Sagrada Família, fosse uma garantia de querer Ele mesmo, com esse meio, fundar a Sociedade que me pôs no coração de zelar"
Leopoldina tinha uma devoção especial a Jesus, Maria e José e queria propor às suas filhas, como modelo, a serenidade ativa da Santa Família para que, no fervor da vida ativa, não se esquecessem da contemplativa . No Breve Pontifício de aprovação do Instituto o papa Gregório XVI, se expressa desta forma: "[...] acabamos de conhecer e entender com grande consolo de nossa alma que a amada filha de Cristo, Leopoldina Naudet, acesa de um ardor operoso de caridade, estabeleceu na cidade de Verona uma nova sociedade de virgens que adota o nome da Sagrada Família [...]. Com nossa autoridade apostólica aprovamos e confirmamos. " O apelativo “Irmãs da Sagrada Família" explica o nosso modo de sentir e chamar-nos indistintamente Irmã e o valor particular da saudação tradicional "Seja louvada a Santa Família, para sempre seja louvada”
